sexta-feira, 30 de outubro de 2009

ANÚNCIO


PROCURO BRUXA


Procuro bruxa capaz de desfazer um feitiço.

Se fores capaz de, num abrir e fechar de olhos, fazer com que todos os alunos passem a estudar mais, diariamente, a ler todos os dias, a estarem mais atentos nas aulas, telefona para o nº 111222333 ou apresenta-te, pessoalmente, à Srª Berta do 5º Esquerdo, porta nº 123, na rua das Sete Palmeiras, em Ossos do Ofício, 7400-321 Argolada.

Se fores vestida a rigor, terás maior probabilidade de ser seleccionada.


1ª Candidata - Rainha da Branca de Neve (Perfil: má e invejosa).


segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O DIÁLOGO SOBRE A GRIPE A


Trabalho da Carolina Dias, aluna da profª Raquel Mota.
Escola EB1/ JI de Oriz S. Miguel

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

GOSTARIA DE LER...




Flor de Mel, de Alice Vieira


Alice Vieira recebeu o Prémio Peter Pan, instituído pela International Board on Books for youg People (IBBY) e a Feira do livro de Gotemburgo, na Suécia, em 2000.

Este é atribuído anualmente a um livro infantil ou juvenil de autor estrangeiro com qualidade literária e temática.

Flor de Mel, romance, foi publicado em 2008 pela editora sueca Lusitana Boker com o título Honungsblomma.



QUADRAS DE OUTONO



O Outono está a chegar.

Os meninos querem brincar,

mas não podem ir para o rio,

porque se podem constipar!

Catarina


O Outono vai começar.

As férias vão acabar.


A escola vai começar

E os meninos vão trabalhar.

Jéssica



No Outono, vem o frio,

as folhas começam a cair!

Para nós, é um desafio...

Fazemos poemas a rir!

Ana Filipa
O Outono chega a cantarolar
E depois começa a dançar.
Ele é muito brincalhão
que até brinca com o ladrão!
Ricardo
O Outono está a chegar
E as folhas começam a ir pelo ar.
Agora, não podemos nadar,
portanto temos de aproveitar.
Luís
O Outono está a chegar.
Com ele não se pode brincar,
porque os passarinhos
vão parar de cantarolar.
Joel
O Outono está a chegar.
Nós vamos trabalhar:
Levamos os livros para a escola
E muita imaginação na sacola.
Joana
O Outono Está a chegar.
Temos de nos aprumar.
O frio está aí e da Gripe A
Temos de fugir.
Anabela
No Outono, vai-se o sol.
Chega o frio e vai-se o calor.
E até mesmo o caracol
Tem que usar aquecedor.
Turma 21 do 3º e 4º anos de Pico, S. Cristóvão (alunos da Profª Elsa Polónio)

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

A CORDA MÁGICA

A Cidade dos Resmungos


Era uma vez um lugar chamado Cidade dos Resmungos, onde todos resmungavam, resmungavam, resmungavam.

No Verão, resmungavam que estava muito quente. No Inverno, que estava muito frio. Quando chovia, as crianças choramingavam porque não podiam sair. Quando fazia sol, reclamavam que não tinham o que fazer.

Os vizinhos queixavam-se uns dos outros, os pais queixavam-se dos filhos, os irmãos das irmãs. Todos tinham um problema, e todos reclamavam que alguém deveria fazer alguma coisa.

Um dia chegou, à cidade, um vendedor ambulante carregando um enorme cesto às costas. Ao perceber toda aquela inquietação e choradeira, pôs o cesto no chão e gritou:

— Ó cidadãos deste belo lugar, os campos estão abarrotados de trigo, os pomares carregados de frutas! As cordilheiras são cobertas de florestas espessas e os vales banhados por rios profundos. Jamais vi um lugar abençoado com tantos benefícios e tamanha abundância. Por que razão tanta insatisfação? Aproximem-se, e eu mostrar-lhes-ei o caminho para a felicidade.

Ora, a camisa do vendedor ambulante estava rasgada e puída. Havia remendos nas calças e buracos nos sapatos. As pessoas riram ao pensar que alguém como ele pudesse mostrar-lhes como ser feliz. Mas, enquanto riam, ele puxou uma corda comprida do cesto e esticou-a entre dois postes na praça da cidade.

Então, segurando o cesto diante de si, gritou:

— Povo desta cidade! Aqueles que estiverem insatisfeitos escrevam os seus problemas num pedaço de papel e ponham-no dentro deste cesto. Trocarei os vossos problemas por felicidade!

A multidão aglomerou-se ao seu redor. Ninguém hesitou diante da oportunidade de se livrar dos problemas. Todos os homens, mulheres e crianças da vila rabiscaram a sua queixa num pedaço de papel e lançaram-no no cesto.

Observaram o vendedor que pegava em cada problema e o pendurava na corda.

Quando terminou, havia problemas a tremularem em cada polegada da corda, de um extremo a outro. Disse então:

— Agora cada um de vocês deve retirar desta linha mágica o menor problema que puder encontrar.Todos correram para examinar os problemas. Procuraram, manusearam os pedaços de papel e ponderaram, cada qual tentando escolher o menor problema. Ao fim de algum tempo, a corda estava vazia.

Eis que cada um segurava o mesmíssimo problema que tinha colocado no cesto. Cada pessoa havia escolhido o seu próprio problema, achando ser ele o menor de todos.

Daí por diante, o povo daquela cidade deixou de resmungar constantemente. E sempre que alguém sentia o desejo de resmungar ou de reclamar, pensava no vendedor e na sua corda mágica.



William J. Bennett

O Livro das Virtudes II

Editora Nova Fronteira, 1996 (adaptação)