domingo, 21 de março de 2010

Dia Mundial da Árvore e da Poesia


Mao Primaveril


Março ameno, fulgor verde,

lábio de fonte arvorecida

pela força do ar.

Como um rio de espelhos

irrompe o fluxo do dia,

a raiz oculta do tempo.


Março, sabor a seiva,

deleite de estrela fria!

Nos lugarejos do norte,

de sal é o vento e de argila.

Aí a primeira fulguração

culpa o alvorecido pão,

o corpo arvorescente,

essa fragrância nova no sangue

com que o sol macera o fruto

e estremece o coração.

Miguel Anxo Fernán




Completa o provérbio


Março quente traz o ... no ventre.

Sem comentários:

Enviar um comentário